Clube Atlético Mineiro, conhecido popularmente como Galo, é uma agremiação esportiva sediada em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. É o mais antigo clube de futebol de Minas Gerais em atividade, fundado a 25 de março de 1908.[3][4]
Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha em 2011, a torcida do Clube Atlético Mineiro é a segunda maior torcida de Minas Gerais e da capital[5]. O Atlético é o clube brasileiro que sua torcida mais compareceu ao estádio em toda a história do Brasileirão. De acordo com levantamento feito por iniciativa do SporTV, em parceria com o Curso de Especialização em Futebol da Universidade Federal de Viçosa (UFV) em 2010, o Atlético possui a melhor estrutura futebolística do país.[6][7] Ainda, o Atlético é apontado como o 4º time que mais deve no Brasil,
CONTINENTAIS |
| Competição | Títulos | Temporadas |
| Copa Conmebol | 2 |
1992 e 1997 |
NACIONAIS |
| Competição | Títulos | Temporadas |
| Campeonato Brasileiro | 1 |
1971 |
| Campeonato Brasileiro - Série B | 1 |
2006 |
| Copa dos Campeões do Brasil | 1 |
1978 |
| Copa dos Campeões Estaduais | 1 |
1937 |
ESTADUAIS |
| Competição | Títulos | Temporadas |
| Campeonato Mineiro | 41 |
1915, 1926, 1927, 1931, 1932, 1936, 1938, 1939, 1941, 1942, 1946, 1947, 1949, 1950, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1958, 1962, 1963, 1970, 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1986, 1988, 1989, 1991, 1995, 1999, 2000, 2007, 2010 e 2012 |
| Taça Minas Gerais | 5 |
1975, 1976, 1979, 1986, 1987 |
Temporada 2012
Elenco atual
Última atualização: 21 de outubro de 2012.
- Legenda
- : Capitão
- : Jogador emprestado
- : Jogador suspenso
- : Jogador contundido
- : Seleção Brasileira
Comissão técnica
Comissão técnica | |
Nome | Função |
|
Cuca |
Treinador |
|
Cuquinha |
Auxiliar-técnico |
|
Eudes Pedro |
Auxiliar-técnico |
|
Carlos Alberto Isidoro |
Supervisor Técnico de Futebol |
|
Carlinhos Neves |
Preparador Físico |
|
Manoel dos Santos |
Preparador Físico |
|
Luis Otávio Kalil |
Preparador Físico |
|
Chiquinho |
Treinador de Goleiros |
|
William de Castro |
Treinador de Goleiros |
|
Rodrigo Lasmar |
Médico |
|
Marcus Vinícius |
Médico |
|
Otaviano Oliveira |
Médico |
|
Marcelo Lasmar |
Dentista |
|
Rômulo Frank |
Fisioterapeuta |
|
Guilherme Fialho |
Fisioterapeuta |
Comissão técnica | |
Nome | Função |
|
Roberto Chiari |
Fisiologista |
|
Patrícia Teixeira |
Nutricionista |
|
Cássia Nogueira |
Nutricionista |
|
Belmiro Oliveira |
Massagista |
|
Eduardo Vasconcelos |
Massagista |
|
Hélio Gomes |
Massagista |
|
Rubens Pinheiro |
Auxiliar de Serviços Gerais |
|
João de Deus |
Roupeiro |
|
Luciano Rodrigues |
Roupeiro |
|
Lúcio Fábio |
Segurança |
|
Jorge Fraga |
Segurança |
|
Wanderson Dener |
Segurança |
|
Domênico Bhering |
Assessor de Comunicação |
|
Cássio Arreguy |
Assessor de Imprensa |
|
Alexandre Ceolin |
Auxiliar de Tecnologia Esportiva |
Transferências 2012
: Jogadores que voltam de empréstimo
: Jogadores emprestados
Estatísticas
Temporadas
-
- Legenda:
Confrontos
-
Ídolos
Técnicos com o mais jogos |
|
O Galo já teve diversos grandes jogadores. O maior artilheiro do clube é Reinaldo, com a incrível marca de 255 gols, seguido por Dario (211), Mário de Castro (195), Guará (168) e Lucas Miranda (152). O atleta que mais vezes defendeu o clube foi João Leite, com 684 jogos, à frente de Vanderlei Paiva (559), Luizinho (537), Vantuir, Paulo Roberto (507) e Kafunga (504).
O Atlético Mineiro também já foi comandado por treinadores de renome como Abel Braga, Barbatana, Carlos Alberto Parreira, Carlos Alberto Silva, Emerson Leão, Yustrich, Jair Pereira,Geninho , Levir Culpi, Mussula, Procópio Cardoso, Ricardo Diéz, Rubens Minelli, Telê Santana (considerado um dos maiores treinadores da história do Brasil) e Vanderlei Luxemburgo, entre outros. Campeão Brasileiro no UNICO titulo de 1971, Telê foi o técnico que mais vezes dirigiu o Galo, com 434 partidas.
Reinaldo
O maior craque do Galo foi Reinaldo,[9][10] em que por 12 anos jogou no time. Reinaldo ficou consagrado por sua genialidade, seus dribles desconcertantes e sua vocação para o gol. Conseguiu levar o Atlético-MG a sete títulos mineiros em oito anos (1976, 78, 79, 80, 81, 82 e 83),[11] sendo artilheiro do time e do campeonato inúmeras vezes. Em 1977, Reinaldo estabeleceu um recorde que só foi batido 20 anos depois: o de artilheiro do Campeonato Brasileiro com 28 gols em apenas 18 partidas disputadas.[12] Pelo Atlético, o Rei - como era chamado pela massa atleticana - marcou 255 gols em 475 partidas.[13] Reinaldo abandonou os campos em decorrência das contusões que o perseguiam, frutos da violência com que era marcado pelos adversários.[13]
Os dez maiores artilheiros
Abaixo está uma lista com os dez maiores artilheiros do Atlético Mineiro. Reinaldo encabeça a relação.[carece de fontes]
Duplas de ataque
Atrávés das décadas, o Atlético vem demonstrando tradição em revelar duplas de ataque que se destacam no cenário nacional.
Maiores treinadores
O primeiro grande treinador do Galo foi Floriano Peixoto, um dos primeiros estrategistas do futebol brasileiro. Floriano era chamado pelos jornalistas de Marechal das Vitórias e foi campeão dos campeões em 1937.
O uruguaio Ricardo Diéz viveu dias de muitas glórias. Foi contratado pela primeira vez em 1950, e comandou a equipe na excursão à Europa, quando o Galo voltou consagrado como campeão do Gelo. Outro feito inesquecível no clube alvinegro foi a conquista do tricampeonato mineiro de 1952-1953-1954. Ele dirigiu o time na decisão de 1954, já no ano seguinte. O Atlético Mineiro havia sido bicampeão por seis vezes, mas sempre perdia a chance de conquistar o terceiro estadual consecutivo. Na sequência, Ricardo Diéz completou o penta, com os títulos de 1955 e 1956, quando iniciou a campanha, mas deixou o clube antes do fim.
Nas décadas seguintes o Atlético Mineiro teve outros ótimos treinadores como Barbatana, por vários anos funcionário do clube e Iustrich, o iugoslavo linha dura. O Atlético Mineiro apostou na década de 1970 em Telê Santana. No Galo, Telê se tornou Mestre, venceu um Campeonato Brasileiro de Futebol e alguns estaduais.
Procópio Cardoso, Émerson Leão e Levir Culpi também são reverenciados pelos torcedores pois conquistaram os últimos títulos do clube ou conseguiram contornar situações críticas nos últimos anos.
Goleiros
Na memória recente do clube, alguns nomes se destacam como: Diego; Velloso e Taffarel (goleiro do título Mundial de 94) dentre outros. Já consagrados na cenário esportivo mundial, temos na história da elite de goleiros, grandes nomes como: Kafunga, nas décadas de 30 a 50 (Campeão do Gelo e recordista de temporadas jogadas pelo clube, 19 anos); Mazurkiewicz, na década de 70 (maior goleiro uruguaio, defendeu o que seria o gol mais bonito de Pelé) e João Leite, nas décadas de 70 e 80 (recordista de partidas pelo clube, 684 jogos e campeão da Copa Conmebol (Copa Sulamericana) em 92, Campeão dos Campeões do Brasil em 78 além de Vice Campeão Brasileiro Invicto em 77).
Outros ídolos
Desde os primórdios, vários jogadores ganharam uma importância fundamental na história do Atlético Mineiro, e por isso são considerados ídolos. Desde o trio maldito, formado por Jairo, Mário de Castro e Said, passando pelo grande goleiro Kafunga, Guará, Nivio e Zé do Monte nas décadas de 40, 50 e 60. Já na década de 1970, a conquista do Campeonato Brasileiro de 1971 eternizou nomes como Vantuir, Grapete, Humberto Ramos, Dario e Careca. Reinaldo, João Leite, Cerezo, Paulo Isidoro, Marcelo Oliveira, Luisinho, Éder, Paulo Roberto Prestes se destacaram defendendo o Atlético Mineiro nas décadas de 70 e 80. Já na década de 1990, grandes jogadores como Taffarel, Velloso, Beletti, Mancini, Gallo, Euller, Marques, Guilherme e Gilberto Silva ocuparam espaço de grande destaque nas conquistas da Copa Conmebol.[14]
Estrangeiros
-
Futebol Feminino
O Clube Atlético Mineiro também conta com uma equipe de futebol feminino, as Estrelas do Galo.
O Projeto
O projeto Estrelas do Galo iniciou-se no dia 1 de julho em 2005, com o objetivo de integrar a mulher no cenário do futebol feminino de campo. O projeto deu certo e, hoje, a equipe participa das principais competições regionais e nacionais.
Estrutura
As Estrelas do Galo treinam na Vila Olímpica, em Belo Horizonte. Também mandam a maioria dos jogos no clube recreativo. O projeto também conta com uma escolinha de futebol feminino.
Cores e símbolos
Uniforme
-
O uniforme do Atlético Mineiro é composto por faixas verticais alvinegras (pretas e brancas) com o escudo no peito acima do coração. O número na parte de trás da camisa é dourado, vermelho, preto ou branco, dependendo da coleção. O calção é preto e as meias são brancas com listras pretas na horizontal ou totalmente brancas. Os uniformes reservas podem ser compostos por camisas brancas, calções brancos e meias pretas; ou por camisas pretas e calções brancos e meias pretas. O atual fabricante de material esportivo é a marca Brasileira Topper.
Em 25 de novembro de 2006 durante a disputa da serie B , o Atlético imortalizou a camisa 12, que representa o torcedor atleticano e portanto, não será mais utilizada por nenhum atleta. A iniciativa atleticana em homenagem à torcida foi pioneira no Brasil.
Em 23 de fevereiro de 2009, o Atlético Mineiro teve a camisa do centenário eleita como a mais bonita do mundo, segundo o site Football Shirts, da Inglaterra.[15]
Em 17 de Janeiro de 2010, a camisa do Atlético Mineiro é eleita a mais bonita do Brasil, através do "S.E.E Trivela" que fez uma pesquisa entre jornalistas e blogueiros das camisas dos times brasileiros mais bonitas de 2009.[16]
Uniforme dos jogadores
- Uniforme principal - Preto com listras verticais em branco;
- Uniforme reserva - Branco com detalhes e números em preto.
Uniformes dos goleiros
Uniformes de treino
- Marrom com detalhes marrons-claros;
- Branco com detalhes pretos.
Escudo
O escudo do Atlético Mineiro é utilizado pelo clube desde 1922, tendo sofrido pequenas alterações até chegar no formato atual. A estrela amarela representa o único Campeonato Brasileiro, conquistado pelo Galo em 1971. O escudo também recebeu estrelas vermelhas em duas ocasiões: na conquista do Torneio Campeão dos Campeões, em 1978, e da 1ª Copa Conmebol, em 1992. As estrelas vermelhas foram retiradas em 1999.
Mascotes
-
O principal mascote do Atlético Mineiro é o Galo, que foi desenvolvido pelo chargista Fernando Pierucetti, o Mangabeira, no final dos anos 1930 e redesenhado em 1945 com a justificativa de que o "O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer". A popularização do mascote se tornou forte a partir dos anos 1950 e logo após a inauguração do Mineirão, na qual os torcedores do Atlético adotaram como grito de guerra o mascote do clube. A intensa identificação entre o mascote e a torcida pôde ser vista já em 1976, quando o Atlético se tornou o primeiro clube do mundo a utilizar mascotes mirins fantasiados de Galo na entrada em campo do time. Em uma partida válida pelo Campeonato Brasileiro de 2005 contra o Flamengo, outra novidade: nasce o personagem Galo Doido, o famoso mascote que acompanha os jogos do Atlético[17].
Patrocinadores
O Atlético utiliza patrocínios em suas camisas alvinegras desde 1982 quando a Credireal estampou o seu logotipo. Em 1987, a Coca-Cola se tornou a patrocinadora oficial do Galo, assim como todos os clubes envolvidos na Copa União. No dia 25 de março de 2000, aniversário de 92 anos do clube, o marketing inovou na camisa ao estampar um patrocínio master denominado "Galo". Atualmente o patrocínio Master do Atlético é do Banco BMG, enquanto que o Premium é realizado pela construtora MRV Engenharia. Desde 2010, o fornecedor de material esportivo é a empresa brasileira Topper.
- Master
- Material esportivo
Hino
O hino foi composto por Vicente Motta, em 1969. Já o primeiro hino oficial do clube foi composto em 1928 por Augusto César Moreira (música) e Djalma Andrade (letra).[38]
O primeiro hino
10 de fevereiro de 1928 é a data oficial de entrega do hino. Com letra do poeta Djalma Andrade e música do maestro e professor Augusto César Moreira, foi entregue em festa na residência do maestro pelo engenheiro Adhemar Moreira. Cantado por um coral de garotas, sua música encantou a todos os presentes. Ele foi dedicado pelo maestro ao nosso então presidente, Leandro Castilho de Moura Costa.
Moura Costa era baiano, seus pais vieram para Barbacena em 1889, quando ele tinha somente um ano de idade. Formou-se em Direito na cidade de Belo Horizonte e foi dono do jornal Diário de Minas. Presidente entre 1926 e 1930, Moura Costa morreu de ataque cardíaco em 1931. Ele somente vestia roupas das cores preto e branca e, devido a doença, assistia aos jogos do Galo do lado de fora do Estádio Antônio Carlos. Andava de um lado para o outro, acompanhando a partida através dos gritos da torcida alvinegra.[39]
O hino atual
* O hino heróico de um clube guerreiro
Em 1969, um mineiro natural de Montes Claros, chamado Vicente Motta, foi convidado por Alberto Perini, membro da diretoria do Galo para que compusse um novo hino para o Atlético Mineiro.
Motta, que vencera os dois últimos concursos de marchinhas de carnaval de Belo Horizonte, recebeu algumas exigências: o hino deveria exaltar a campanha vitoriosa de 1950 na Europa e a conquista do título de Campeões dos Campeões em 1937. O lado vingador do Galo também não deveria ficar de fora.
Imediatamente ele aceitou. E depois de estudar o estilo de Lamartine Babo - autor de todos os hinos dos times de futebol do Rio de Janeiro e o mestre do assunto - começou a compor o hino. Motta disse uma vez:
|
Eles queriam, que o hino falasse de conquistas, como o título de Campeão dos Campeões de 1937 e da vitoriosa excursão à Europa em 1950, quando o time voltou com o título de Campeão do Gelo |
— Vicente Motta
|
O hino é um dos mais belos do futebol mundial e constata-se que é o mais cantado no futebol brasileiro nos estádios (um verdadeiro "hit"). Por ser cantado na 1ª pessoa do plural ("Nós somos do Clube Atlético Mineiro/jogamos com muita raça e amor"), consegue contagiar coletivamente a massa atleticana, apaixonada e fiel ao seu clube e às suas cores , apesar de ser cantado errado por boa parte da torcida confundindo alguns versos.
Patrimônio
O escudo do Galo na calçada da sede de Lourdes.
Sede social
A sede de Lourdes é um prédio de dois andares no bairro Lourdes em Belo Horizonte, onde funciona o setor diretivo e administrativo do C.A.M. Foi fundado em 1962, na data do aniversário do clube. Também abriga a Sala de Troféus Vilibaldo Alves e o Auditório Elias Kalil.[40]
Clube Labareda
Conjunto arquitetônico moderno, com quadras de esporte, piscinas, restaurantes e salão social panorâmico. Localizado às margens da Avenida Pedro I e ao lado da cabeceira do Aeroporto da Pampulha, com uma área de 150 mil métros quadrados.[41] 19° 50′ S 43° 57′ W
Loja do Galo
Em dezembro de 2001 o Atlético Mineiro iniciou a parceria com a Roxos e Doentes, empresa responsável pela administração da Loja do Galo, inaugurando, assim, uma loja temática própria. Com um projeto moderno, a Loja do Galo constitui o principal canal de varejo do clube, atuando hoje com seis unidades na cidade de Belo Horizonte. Em 2003, surgiu a Galo Express, primeira loja móvel de artigos de futebol do país, e iniciou-se a comercialização de produtos oficiais através da internet, na loja virtual.
Em maio de 2007, em mais uma iniciativa pioneira, o Atlético Mineiro lançou o projeto de expansão da Loja do Galo em parceria com a empresa Francap (Franchising Capital Parters), responsável pela seleção dos franqueados. Desde então, já foram criados quatro contratos de franquia. Assim, também há mais cinco lojas espalhadas pela Grande Belo Horizonte.
Centro de Treinamento: a Cidade do Galo
-
A Cidade do Galo é o maior e mais completo centro de treinamento e concentração da América do Sul e foi construido na cidade de Vespasiano.
Encontram-se em execução as obras do alojamento das categorias de base, com estrutura completa inclusive para acompanhamento escolar, e capacidade para 60 (sessenta) jovens. A etapa seguinte, será a conclusão das obras da concentração da equipe profissional com 20 apartamentos duplos, restaurante, cozinha industrial, auditório completo e área de lazer com piscina e salão de jogos.
Cidade do Galo: o melhor centro de treinamento do Brasil
-
Em maio de 2010, após a realização de estudo com bases científicas rigorosas e respaldado por acadêmicos da mais alta especialização, a Cidade do Galo foi apontada o melhor centro de treinamento do Brasil.[42][43][44]
Após um estudo minucioso realizado pelo canal SporTV, do Sistema Globo de Televisão, em parceria com o curso de Especialização em Futebol da Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Cidade do Galo foi eleita o melhor centro de treinamento do Brasil. A equipe do Sportv viajou mais de 20 mil quilômetros para avaliar a estrutura dos 20 clubes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro de 2010. Para avaliar os centros de treinamento, o Sportv encomendou a elaboração de um caderno de avaliação cientificamente embasado, utilizado para estruturar um ranking de qualificação. Esse caderno constou de aproximadamente 400 itens, com pesos diferentes, podendo a pontuação máxima ser de 4.250 pontos.
Diamond Mall
-
Localizado na Avenida Olegário Maciel, ao lado da sede social do clube, o Diamond Mall é um dos mais modernos e luxuosos shoppings do estado de Minas Gerais. Inaugurado em 1996, possui mais de 200 lojas, praça de alimentação e seis salas de cinema. O terreno foi campo do clube entre 1929 e 1969, tendo sido arrendado mediante contrato e acordo comercial firmados em 28 de Julho de 1992, entre o Clube Atlético Mineiro e o consórcio MTS/IBR.[45] 19° 55′ S 43° 56′ W
Vila Olímpica
A Vila Olímpica foi construída em 1973 e foi palco da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1982, e do Atlético Mineiro principalmente na década de 1970. Fazem parte da sua estrutura: campo de futebol com um gramado de alta qualidade, departamento médico, salão social, moderna e confortável sauna, academia de ginástica, parque aquático e restaurantes.[46]
Estádio
Segundo dados da ADEMG, o Atlético Mineiro é o clube que mais levou torcedores ao campo em toda história do estádio.[47]
Estádio Antônio Carlos
-
O extinto estádio foi construído onde hoje se localiza o Shopping Diamond Mall. Era o grande palco do Galo e foi lá que o time fez grandes apresentações. Foi demolido em 1990.
A partida de inauguração do Estádio Antônio Carlos foi Atlético 4 x 2 Corinthians, no dia 29 de maio de 1929, onde houve recorde de público. Porém, a capacidade de apenas 5 mil pessoas rapidamente passou a não comportar a torcida. Após a inauguração do Estádio Independência, em 1950,o Atlético Mineiro quase não jogou mais em Lourdes. Por muito tempo, o"Alçapão" foi conservado apenas em respeito à tradição. Hoje, no local, está instalado um shopping center chamado Diamond Mall, que pertence ao Atlético Mineiro, é considerado um dos mais luxuosos de Minas Gerais.
- Nome Oficial: Estádio Presidente Antônio Carlos
- Capacidade: 5.000
- Inauguração: 30/05/1929
- Primeiro Jogo: Atlético Mineiro 4 x 2 Corinthians
- Primeiro Gol: Valeriano (Corinthians)
- Demolição: 1990
- Recorde de Público: 5.000 pessoas
- Dimensões do Gramado: 110m x 75m
- Endereço: Avenida Olegário Maciel, 1600, Lourdes.
19° 55′ S 43° 56′ W
O Mineirão
-
O Atlético Mineiro já mandou seus jogos no Estádio Independência e atualmente, o clube manda seus jogos no Estádio do Mineirão. O Estádio Governador Magalhães Pinto é o segundo maior estádio de futebol do Brasil e o 29ª maior do mundo, de acordo com as estimativas do World Stadium. No Brasil é superado apenas pelo Maracanã.[48]
Torcida
-
Segundo os dados do Mineirão, a Massa, como é conhecida a torcida atleticana, possui as maiores médias de público e o maior público pagante do Mineirão.
O Atlético é considerado o clube que possui uma das torcidas mais fanáticas e leais do Brasil. É atualmente a 10° maior torcida Brasil, de acordo com pesquisa da Pluri em Julho de 2012 , com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou menos ([5]).
A Massa é conhecida internacionalmente por seu fanatismo, criatividade e bom humor. A torcida é, consagradamente, o maior patrimônio do clube, tendo como forma de reconhecimento a camisa 12 aposentada em sua homenagem.
Torcidas organizadas
-
A primeira torcida organizada que se conhece, foi fundada em Belo Horizonte, ainda nos meados dos anos de 1920. Dona Alice Neves, mãe de Mário Neves, um dos fundadores do clube, uniformizava e costurava bandeirinhas para que a equipe de futebol contasse com o apoio da sua torcida feminina. Foi com o coral dessas garotas que, na inauguração do Estádio Antônio Carlos, em 1929, o hino original foi entoado nos campos pela primeira vez. A torcida organizada mais antiga ainda em atividade é a Dragões da F.A.O. (Força Atleticana de Ocupação), que acompanha o clube desde 1969.
Atualmente a maior torcida organizada do Atlético Mineiro é a GCRTOES Galoucura. Fundada em 11 de novembro de 1984, a Galoucura é considerada uma torcida popular. Hoje ela conta com mais de 40 mil associados.
Dia do Atleticano
Em 2007 a prefeitura de Belo Horizonte publicou no Diário Oficial do Município uma lei instituindo o dia 25 de março como o Dia do Atleticano A Lei é originária do Projeto de Lei n° 1.368/07, de autoria do Vereador Reinaldo Lima.[49]
Recordes
Alguns dos vários recordes estabelecidos pela Massa Atleticana ao longo dos 100 anos de história do Galo:
- 1 - Campeão de público em dez das 38 edições do Campeonato Brasileiro (1971, 1977, 1990, 1991, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2001)
- 2 - Segunda maior média de público pagante em todas as edições do Campeonato Brasileiro, com 24,6 mil torcedores por partida. Fonte: "É disso que o povo gosta" - Estudo realizado pela empresa de Gestão Esportiva Golden Goal em 2007.
- 3 - Recorde absoluto de público de todas as divisões do futebol brasileiro em 2006, com 606.520 pagantes em 19 jogos no Campeonato Brasileiro, média de 31.922 pagantes por partida.
- 4 - Segundo maior público pagante da história do Mineirão (Atlético x Flamengo - 13 de fevereiro de 1980 - 115.142 pagantes), sem contar os clássicos regionais.
- 5 - Maior público pagante do Mineirão no Campeonato Brasileiro 2008 - 58.391 torcedores no empate sem gols com o Santos, pela 37ª rodada.
- 6 - Segunda maior média de público em uma única edição do Campeonato Brasileiro. (55.664 pagantes por jogo no Brasileiro de 1977).
Médias de público em campeonatos brasileiros
O Atlético foi o primeiro clube a ter alcançado a marca dos dez milhões de torcedores levados ao seu estádio no Campeonato Brasileiro, somando-se todas as suas participações desde o primeiro campeonato, em 1971. Ao final de 2006, 12.350.287 torcedores foram torcer pelo Galo na principal competição nacional.
O Atlético é o segundo colocado no ranking geral de médias de público em casa no Campeonato Brasileiro, contando todas as edições, atrás apenas do Flamengo. Possui a melhor media de público em 10 das 37 edições do campeonato brasileiro. Essas são as médias de público do Atlético ano a ano:
- Médias no Brasileirão
Ano |
Média |
Ano |
Média |
Ano |
Média |
Ano |
Média |
1971 |
- |
1981 |
32.786 |
1991 |
26.763 |
2001 |
30.679 |
|
1972 |
20.396 |
1982 |
26.693 |
1992 |
17.310 |
2002 |
22.248 |
1973 |
17.813 |
1983 |
39.249 |
1993 |
10.650 |
2003 |
14.034 |
1974 |
12.727 |
1984 |
21.199 |
1994 |
22.673 |
2004 |
10.222 |
1975 |
27.087 |
1985 |
29.668 |
1995 |
21.072 |
2005 |
21.889 |
1976 |
46.581 |
1986 |
36.150 |
1996 |
25.449 |
2006 |
31.922 |
1977 |
55.664 |
1987 |
34.879 |
1997 |
23.342 |
2007 |
23.199 |
1978 |
14.958 |
1988 |
8.330 |
1998 |
19.562 |
2008 |
18.638 |
1979 |
18.965 |
1989 |
14.136 |
1999 |
42.322 |
2009 |
38.761 |
1980 |
48.252 |
1990 |
26.748 |
2000 |
13.657 |
2010 |
13.447* |
- *Temporada disputada na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Rivalidades
Atlético x Cruzeiro
-
O maior rival do Atlético é o Cruzeiro, clube popular que divide a preferência dos torcedores de Minas Gerais. Também chamado de Super-Clássico, o confronto trava a maior rivalidade do estado desde o início dos anos 1960 e a inauguração do Mineirão. A primeira partida entre os dois clubes ocorreu no dia 17 de abril de 1921 em um amistoso realizado em Belo Horizonte, onde o Cruzeiro derrotou o Galo por 3 a 0. Entretanto, o Atlético carrega consigo a vantagem histórica nas estatísticas dos clássicos há décadas, além de possuir a maior vitória dos confrontos, na qual derrotou o Cruzeiro por 9 a 2 no dia 27 de novembro de 1927 no Campeonato Citadino de Belo Horizonte . E na ultima década o Atletico sofreu para vencer do Cruzeiro , sendo goleado por dois anos seguidos pelo mesmo placar de 5x0 , e no ano de 2011 a maior goleada dos ultimos 80 anos levando 6x1 , esse Atletico inclusive ficou 3 anos e 8 meses sem vencer o rival . Em Campeonatos Brasileiros, o Atlético teve a oportunidade de eliminar o maior rival em duas oportunidades: nas quartas-de-final de 1986 (dois empates bastaram para a classificação às semifinais) e em 1999, também nas quartas-de-final (4 a 2 na ida e 3 a 2 na volta).
Atlético x América
-
O clássico entre Atlético e América, também chamado de Clássico das Multidões foi considerado o confronto de maior rivalidade de Minas Gerais por muitas décadas na história do futebol mineiro. A primeira partida ocorreu em 1913 após empate em 1 a 1. O Galo possui uma notória vantagem histórica nos confrontos contra o América Mineiro. No século XXI, Atlético e América travaram duas finais de Campeonato Mineiro: em 2001, vitória do América (4 a 1 na ida e 1 a 3 na volta), e em 2012, título atleticano após empate no primeiro jogo por 1 a 1 e goleada por 3 a 0 no jogo da volta.
Atlético x Flamengo
O Atlético também possui uma rivalidade interestadual com o Flamengo, intensificada principalmente nos anos 1980 quando os dois clubes travaram partidas históricas que mobilizaram milhares de torcedores no Brasil. Dentre elas, pode-se citar a final do Brasileiro de 1980, os polêmicos confrontos da Libertadores de 1981, as oitavas-de-final do Brasileiro de 1986 e a semifinal da Copa União de 1987. O primeiro confronto ocorreu em 16 de junho de 1929, com uma vitória do Flamengo por 3 a 2.
Outros confrontos
Diretoria
-
- Atual
Presidente | Vice-presidente | Diretora Executiva | Diretor Jurídico | Diretor de Futebol |
Alexandre Kalil |
Daniel Nepomuceno |
Adriana Branco |
Carlos Goulart |
Eduardo Maluf |
Conselho Deliberativo
Órgão máximo do clube, o Conselho Deliberativo é composto por trinta e sete conselheiros Grande Beneméritos, 195 Conselheiros Beneméritos, 95 Conselheiros Natos e 150 Conselheiros Eleitos, totalizando 477 conselheiros.[50]
Presidente |
Vice-presidente |
Secretário do Conselho |
João Baptista Ardizoni dos Reis |
Antônio Silva Passos |
Rogério Eustáquio Furtado da Costa |
(Mandato: Outubro de 2007 a setembro de 2010)
Conselho Fiscal
- Membros efetivos:
- Fabiano Lopes Ferreira,
- Mussi Assad Abuhid.
- Suplentes:
- Tárcio Primo Belém Barbosa,
- Tarcísio Alves da Silva,
- Sérgio Ramos de Matos.
Galo de Prata
-
O Galo de Prata é a comenda maior do clube, concedida desde janeiro de 1999 aos torcedores e organizações que de alguma forma ajudaram a construir ou a divulgar a nossa história.[51]
Publicações sobre o Atlético Mineiro
- Livros
- ÁVILA, Eduardo de. VENCER! VENCER! VENCER! A história do time do meu coração. Leitura: 20p. ISBN 9788573588200
- DRUMMOND, Roberto. Uma paixão em preto e branco. Leitura, 2008. 168p. ISBN 9788573587968
- FREIRE, Alexandre. Preto no branco: ensaios sobre o Clube Atlético Mineiro : o Galo entre a razão e a paixão. Belo Horizonte: Alexandre Freire, 2007. 203 p. ISBN 8590685608
- GALUPPO, Ricardo. Raça e Amor - A Saga do Clube Atlético Mineiro Vista da Arquibancada. BDA, 2003. Coleção Camisa 13. 173 p. ISBN 8572342818
- GALUPPO, Ricardo. Atlético Mineiro: Raça e Amor. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005. Coleção Camisa 13. 208 p. ISBN 8500016078
- MATTOS, Amir. O time do meu coração: Clube Atlético Mineiro. Editora Leitura, 2008. 96 p. ISBN 9788573588194
- MURTA, Eduardo. Galo: Uma Paixão Centenária. Gutenberg, 2008. 192 p. ISBN 9788589239493
- LISBOA, Luis Carlos. Reinaldo: Do Atletico Mineiro. Editora Rio Estacio de Sa. ISBN 8575790285
- PAIVA, Fred Melo. O dia em que me tornei atleticano. Panda Books. 104 p. ISBN 9788588948679
- VIEIRA, Fernando Antônio Freire. Memórias em preto e branco: 1948-1954. Belo Horizonte: FUMARC, 1999. 161 p.
- ZILLER, Adelchi Leonello. Enciclopédia do Atlético: a vida, as lutas, as glórias do Clube Atlético Mineiro. 1974. 272 p.
- ZILLER, Adelchi Leonello. Enciclopédia Atlético de Todos os Tempos: a vida, as lutas, as glórias do Clube Atlético Mineiro, o campeoníssimo das Gerais. Belo Horizonte. 2 ed. 1997.
Ver também
Referências
Ligações externas